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Era o primeiro, e sentia orgulho nisso. Está bem, havia o zero, mas quem dava importância a um número que nem era bem número, que tinha vindo lá da India, ou Arábia, ninguém sabia ao certo...Foi então que se deu a invasão dos negativos. Eram como imagens no espelho dos números já existentes, mas todos traziam agarrado um sinal menos.
A recta dos números ficou horizontal, porque agora havia dois conjuntos a crescer para infinito de um e outro lado do zero. Este aparecia como uma espécie de fiel da balança, o que obviamente lhe dava estatuto!
E o número 1, ao perder importância, deixou de se sentir um número natural...
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