Reflexão sobre a carestia da escrita
Precisava de umas palavras para acabar o conto. Fui ao mercado. O governo devia ter mão nisto! Tudo caríssimo! Substantivos, adjectivos... um roubo! E os verbos? Passados, presentes, vá lá, mas os futuros!!!“Sabe, os futuros andam muito incertos”, justificou-se, profissional, o vendedor. “Embrulho?”
“Não, obrigado, é para escrever já.”
2 comentários:
sempre agradável passar por aqui.
um abraço
Luís
Obrigado, Luís.
Um abraço também... e bom ano!
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