domingo, 31 de dezembro de 2006

Reflexão sobre a carestia da escrita

Precisava de umas palavras para acabar o conto. Fui ao mercado. O governo devia ter mão nisto! Tudo caríssimo! Substantivos, adjectivos... um roubo! E os verbos? Passados, presentes, vá lá, mas os futuros!!!
“Sabe, os futuros andam muito incertos”, justificou-se, profissional, o vendedor. “Embrulho?”
“Não, obrigado, é para escrever já.”

2 comentários:

Anónimo disse...

sempre agradável passar por aqui.
um abraço
Luís

João Ventura disse...

Obrigado, Luís.

Um abraço também... e bom ano!