Era uma espada
Era uma espada.E era a mão que empunhava a espada
e era o braço que movia a mão
e era o corpo que comandava o braço
e era o coração que impulsionava o corpo.
Uma flecha perdida encontrou o coração
que parou o corpo
que largou o braço
que soltou a mão
que abandonou a espada
que, livre da mão que a segurava,
passou a ser apenas um entre muitos objectos
enferrujando no campo de batalha.
5 comentários:
Ui... cortante!
Ou perfurante... :P
Era uma estopada e podia não o ser
E era uma mente que a criava
e era um pesadelo que movia a mente
e era o medo comandando o pesadelo
que impulsionava o mente
Um sonho perdido continuou assi
o medo perdeu o sonho
e largou o pesadelo
que moveu a mente
que largou esta estopada
que, livre da mente,
passou a ser apenas um entre muitos conjuntos de palavras
caindo no passado das coisas virtuais
que são os blogs
isto deixou os números para trás
tinham mais potencialidades
Gostei do poema, adicionei seu blog no meu.
Abrs!
Muito bom! É um conjunto de sequências que em cascada condicionam uns e outros. Tudo depende de tudo... fabuloso!
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